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segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Arapongas completa 64 anos em franco desenvolvimento

Arapongas chega aos 64 anos com um cenário diferente em suas ruas. Há menos bicicletas e mais motos, veículos estes que alavancaram o crescimento da frota no trânsito do município nos últimos oito anos. Se o número de automóveis cresceu em média 10,38% ao ano, o de motocicletas, segundo a Guarda Municipal, teve incremento de 20,12% por ano. Atualmente, já são mais de 61 mil veículos circulando pelo município.

Para lidar com as novas demandas no sistema viário local provocadas pelo que estes índices representam, a Prefeitura tem investido em estratégias que contemplam desde a redução dos acidentes de trânsito à democratização das vagas do estacionamento da área central.

O diretor da Secretaria Municipal de Segurança e Trânsito (Sestran), major Arnaldo Sebastião, relata que uma das ações que marcaram o trânsito no município neste ano foi a implantação de um sistema rotativo de estacionamento. Com 1,8 mil vagas iniciais, que compreendem desde a Rua Araras até a Lori, o “Pássaro Branco”, conforme ele, agradou a população.

“Antes, as vagas ficavam tomadas o dia todo. Agora, a ocupação não chega a 50%. Isso melhorou muito para o comércio, já que algumas pessoas tinham que estacionar muito longe das lojas. Sabemos que pessoas preferiam comprar em Londrina, pela dificuldade de estacionar”, comenta.

Em meio à aceitação do rotativo entre motoristas e motociclistas, o major salienta que o número de vagas incluídas no sistema ainda deve chegar a 2,7 mil na cidade. O serviço é operado pela empresa Caiuá. Cada 30 minutos de estacionamento custam R$ 0,50, enquanto uma hora, R$ 1. Motos não estão isentas de pagamento e tem a tarifação cobrada por período, sendo R$ 1 das 8h30 às 13h30 e das 13h30 às 18 horas.

O diretor da Sestran assinala que a Prefeitura também tem promovido ações permanentes para incentivar o respeito às leis de trânsito. O trabalho é desenvolvido nas ruas, com a campanha “Faixa, a Diferença”, que visa sensibilizar o público para a necessidade do uso da faixa pelos pedestres, bem como o respeito da travessia pelos condutores.

“A campanha está em pleno vapor. Precisamos fazer com que o motorista tenha educação no trânsito, consciência suficiente. Hoje, as pessoas acham que acidentes não acontecem com elas”, salienta o major.

Segundo ele, a Prefeitura estuda incentivar mais o uso das bicicletas para melhorar o trânsito, mas ainda é precisa avançar em outras campanhas. “Pensamos em fazer bicicletários, mas antes temos que nos preparar para isso”, conclui.

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