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segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Doutores’ clinicam esperança

Com a cara pintada, nariz de palhaço, roupa colorida e um sorriso no rosto lá estão eles em quartos de hospitais, asilos e orfanatos levando alegria e um pouco de esperança a pessoas que enfrentam um momento difícil na vida. Estas figuras fazem parte de grupos de amigos motivados pela necessidade de fazer algo pelo próximo. São os doutores da alegria, do entusiasmo, do sorriso, da gargalhada. Não importa quais nomes levem, mas em vários cantos do país surgem voluntários que se reúnem com o objetivo de animar e os necessitados física e emocionalmente. Em Arapongas, a atividade é o momento mais recompensador para um grupo de 40 pessoas da Igreja Evangélica Presbiteriana Renovada Central. Eles são os Doutores da Esperança, um projeto social da igreja que surgiu há cerca de cinco meses.

Mesmo com pouco tempo de clínica, esses ‘doutores’ já são os preferidos dos pacientes internados nos hospitais do município. Sem serem requisitados, eles invadem quartos cantando, fazendo barulho e arrancando risadas da maioria dos internados. “Estas pessoas já estão numa situação difícil. Nós chegamos para levantar o astral, para mostrar que por mais difícil que seja o momento, sempre há esperança. Queremos levar felicidade e a alegria que a gente passa continua ainda por um bom tempo depois de nossa saída, e isto é bom”, diz Kally Julliard Lemes de Carvalho, 21 anos, idealizador e coordenador dos Doutores da Esperança.

O grupo realiza também ao asilo São Vicente de Paulo, de Arapongas. Mas a intenção é que gradativamente possam visitar hospitais da região. “Nós fomos liberados pela Santa Casa, por duas visitas semanais. Aguardamos a autorização do hospital João de Freitas, APAE, um lar de crianças em Rolândia e uma ONG que cuida de crianças com câncer em Londrina”, conta Carvalho. A proposta deve ser encaminhada também para o Hospital da Providência, de Apucarana. Doutores em alto astral, eles buscam propiciar momentos de espiritualização aos seus pacientes, um fator que consideram fundamental para recuperação da saúde.

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